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Li e Amei: "O Essencial", de Costanza Pacolato

terça-feira, 17 de setembro de 2013



Se eu pudesse descrever esse livro com apenas uma única palavra, ainda que soasse clichê, seria: elegância. Gente, que livro elegante! E não somente isso: sutil, generoso, prático, gostosinho de ler, gentil... Os adjetivos são inúmeros.


Já alimentava o desejo de comprar e ler a publicação. E me surpreendi. Bem menos poético do que o livo da Cris Guera (o post sobre ele você lê aqui), o livro de Costanza acaba por ser um grande manual de como viver simplicidade e com muito estilo (o que não significa ostentar marcas ou gastar rios de dinheiro).

Cheios de frases inspiradoras (de Clarice Lispector, Epiteto, Diana Vreeland e mesmo dela!), o livro busca ser um guia do bem viver, com dicas preciosas sobre como se vestir, como usar os acessórios, se maquiar e mesmo se cuidar, afinal, de que adianta aqueles belos brincos ou um batom vermelho maravilhoso num rosto mal cuidado? De que adianta vestir um belo vestido, com ótimo caimento, se sua roupa de baixo está em frangalhos? Tipo isso.

O mais bacana de tudo é que o tom de todo o livro é elegante. Sutil. Costanza é capaz de nos ensinar a sentar e mesmo a falar de forma mais agradável de uma forma tão... elegante (desculpem a repetição da palavra, mas não há outra que melhor defina) que você nem sente que está lendo uma lição.

Fora as dicas preciosas de peças atemporais, combinações possíveis (e impossíveis), como fazer compras, o que observar nas peças ao experimentá-las, a importância dos rituais diários, como envelhecer... etc, etc, etc... O livro é um guia perfeito. Vai da roupa à maquiagem. Do comportamento à constatação de que quanto mais prático melhor.

O que mais me deixou encantada foi a eterna preocupação com o outro. E não me refiro aqui naquela neurose que muitos de nós temos em nos vestir pro outro, comer algo porque outro disse que é bom, ou se comportar assim ou assado porque todos o fazem. Não. Não é o outro como referência de exibicionismo ou despeito. É o outro no sentido do altruísmo


Se arrumar bem não para ostentar para o outro, mas porque é gentil aos outros que estejamos apropriadamente vestidos de acordo com a ocasião. Nada mais deselegante com um anfitrião do que não se portar da forma correta no evento que elese esmerou tanto para organizar. E ninguém merece ver suas olheiras. Uma pele maquiada é a preocupação de que você quer que os outros vejam o melhor de ti (na melhor das intenções, entende?). Mesmo num bad day, coloque uns óculos escuros lindos, uma roupa confortável (mas curinga) é vá a luta neutra e elegante. 

Costanza nos ensina de que reclamar, falar mal dos outros e até de nossas próprias mazelas pode ser a pior coisa que possamos fazer. Ser fina requer poucas coisas e para ela está em não reclamar e usar a boca para boas coisas, tipo sorrir.

O livro de Costanza demonstra que o essencial, de fato, está nas mais simples coisas. E está certíssima.

Fica a dica! =)

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