Pois é, gente, é um momento super chato, delicado e pelo qual todos nós já passamos. Mas faz parte de nossa vidas e não tem como fugir: em algum momento iremos participar de algum deles.
Nesse momento, nunca sabemos, exatamente, o que vestir. Usar ou não determinado traje ou como se portar com a família e amigos do ente falecido. E claro que existem as armadilhas. O mais importante, nesse momento, é demonstrar para a família o quanto que a respeitamos e o quanto estamos solidários a sua dor. E acreditem: isso passa, também, pela roupa.
Eu encontrei mais um da sempre chiquérrima Glória Kalil que, em poucas palavras, resumiu como devemos nos vestir e nos comportar em ocasiões como essa. E como sempre ela destaca: bom senso.
Eu já trouxe aqui uns esquemas para arrumar a mesa e não fazer feio na hora das refeições. Hoje eu trago mais um vídeo da super, hiper e maega chic Glória Kalil que ensina como comer de forma adequada, usando o garfo e a faca corretamente. O bom humor dela cativa!
Ela saiu do ostracismo fashion, ganhou o inverno e promete ficar para o verão. Estou falando dela: saia longa.
Vale de todas as cores, tecidos, com renda ou não, acinturada ou não. E vale usar com regatinha, camisa social, blusa pólo, jeans... ou seja: não tem limites! E o melhor: elas vão do shopping à festa. Basta estar num tecido mais nobre e com os acessórios certos. Se liga nos looks que separamos e se inspire!
Passarelas:
Chanel
Chanel
Moda de rua:
Aprenda com a mestra, Carolina Herrera! Sempre vista com muitas (e chiquérrimas) saias longas!
Essa semana, o veredito do estilista John Galliano saiu: uma multa de 6 mil euros (cerca de R$ 14 mil), mais 5 mil euros por custos legais.
Para quem não se lembra, o ex-estilista da Dior fora julgado em virtude de um vídeo divulgado na internet, onde afirmava amar Hitler e que os judeus deveriam morrer, dentre outros insultos. O incidente, ocorrido em 24 de fevereiro, motivou a demissão de Galliano do Grupo LVMH. Eu havia noticiado tudinho aqui.
Pois bem, o estilista alegou estar bêbado e por ter seu histórico relacionado ao vício da bebida, não se lembraria dos insultos. Galliano pediu desculpas, mas o fato é que o incidente mexeu tanto com o mundo da Moda que seu nome não for amais lembrado até o casamento da baphônica Kate Moss (que o convidou para desenhar seu vestido). Foi uma de suas poucas aparições fora do contexto de processos, depoimentos e etc...
Na época, muitos estilistas concordaram que os julgamentos sobre Galliano foram muito fortes e que qualquer um estaria suscetível a algum comentário "infeliz". O que dizer, então, de uma pessoa bêbada? Ou drogada?
A condenação de Galliano e sua pena acabaram por levantar uma nova questão: qual é o preço de um preconceito? Sim, porque ninguém discorda que o valor que Galliano terá de pagar foi irrisório, se comparado com a fortuna que ganhou como estilista chefe da Dior, fora da grife John Galliano, também pelo mesmo grupo. Se recebesse a condenação máxima para um caso desse (crime de insultos à origem, religião, raça ou etnia), o estilista poderia ser preso por seis meses. Segundo o tribunal, o que ajudou a aliviar a pena foram os seus bons antecedentes criminais e o fato de ter procurado clínicas de reabilitação desde que o caso começou. Galliano terá ainda, possivelmente, de pagar uma indenização de danos morais a uma das vítimas de seus insultos.
Mas a pergunta continua no ar: qual é o preço de um preconceito?
Pagar uma multa irrisória e uma indenização resolvem o caso? Não sou judia, não sou gay, não sou negra (embora tenha negros na família)... ou seja, não tenho nada que tenha feito com que um dia na minha vida, eu fosse vítima de preconceito. Mas o que essas pessoas que foram gratuitamente insultadas por Galliano sentiram? E o que ele irá pagar resolve o caso? Então se cada grande nome da Moda, Mídia (ou algo que o valha) for preconceituoso, basta pagar uma multa e está tudo certo?
Não sou advogada, tampouco entendo de leis, processos ou atenuantes. Mas acho que a pena do estilista foi muito branda. Ele deveria ter sido SIM preso. Se não o fosse, deveria fazer trabalho voluntário, ser obrigado a dar palestras contra preconceito a judeus, negros e etc... Logo Galliano, homossexual assumido, sentir, exercer e divulgar o preconceito? Ele deveria ser o primeiro a entender que somente extirpando esse mal é que a humanidade poderá ser mais tolerante, mas altruísta. E nem bebida, drogas ou qualquer outra desculpa deve ser usada para justificar seus atos. Antes de tudo, foram eles que demonstraram seu real sentimento com relação aos judeus.
Isso me faz pensar num outro episódio que ocorreu essa semana, que também chamou a atenção pelo teor do comentário. O ator global Rodrigo Lombardi foi acusado de ser preconceituoso após uma afirmação infeliz no Programa do Faustão, no quadro Dança dos Famosos (dia 04 de setembro), do qual era jurado. Ao avaliar a apresentação do ator Miguel Roncato, o ganhador da competição, Lombardi teria comparado a perfomance dele a do cantor e dançarino americano Sammy Davis Jr. com seguinte comentário:
"um cara negro, caolho,com um metro e cinquenta, que quando entrava no palco saía com dois metros de altura, loiro e de olho azul".
Sinceramente, não acho que Rodrigo quis ser preconceituoso. No minha opinião ele quis, antes de tudo, sinalizar como alguém seria tão genial a ponto de se transformar em palco durante uma performance. De se tornar outra pessoa. O comentário foi, obviamente, infeliz. Mas Rodrigo não estava bêbado, drogado e nem nada. Também não creio que ele quis ofender. Ele fez um comentário infeliz. Um comentário que demonstra como o preconceito está, ainda, arraigado em nossa cultura.
Devemos crucificá-lo por isso? Não. Mas devemos nos atentar, nos vigiar que, mesmo nas situações inocentes, nosso preconceito (porque TODO MUNDO tem preconceito) está lá, só esperando o momento de sair. O caso Rodrigo Lombardi serve para refletirmos até onde estamos, de fato, esclarecidos o bastante para evitá-lo.
Claro que não podemos comparar Rodrigo com Galliano. Nem de longe. Galliano quis ofender. Foi mesquinho, odioso, execrável. E merece ser punido por isso.
Só que o que ninguém percebeu até agora é Galliano recebeu uma outra pena, muito mais drástica que pensamos: o quase ostracismo fashion. Sem trabalhar desde o início do caso, o estilista é uma figura vaidosa. E nada pode ser pior para ele que não figurar em passarelas, com suas modelos fazendo caras e bocas e seus desfiles monumentais e glamurosos. O esquecimento, para Galliano, é mais duro que qualquer multa, prisão ou etc. Mas não é o bastante.
Se esse mundo não é justo, ao menos tenta ser compensatório.
Jóias e Bijus sempre foram o amor de qualquer mulher vaidosa. As vezes, nem é a roupa que gasta tanto tempo assim na hora de nos produzirmos, mas sim a escolha dos acessórios, uma vez q um acessório bem escolhido imprime personalidade e elegância ao look.
Quem nunca de pegou desenhando customizar suas próprias jóias e bijus? Fazer aquela peça que "cairía como uma luva" no look do dia? "Ah, mas se esse brinco fosse azul..." "Se esse colar fosse menor..."
Pois bem, uma designer de jóias pensou nisso. Seu nome? Marlene Forcioni. Sua ideia? Unir versatilidade e exclusividade, através de joiais desmontáveis e customizáveis de acordo com o usuário.
Todas as peças foram feitas à mão e podem ser customizadas (olha q máximo!). Tem peças de ouro 18 quilates (branco ou dourado), pérolas, diamantes e pedras preciosas, como rubi, topázio azul e citrino. O cliente pode, ainda, comprar as peças à parte e montá-las de acordo com o seu gosto. Fica uma peça exclusiva e só sua!
Ficou curioso para conhecer? Visite o site da marca. Lá é possível encomendar as peças.
Eu estava seca de comprar um livro novo sobre Moda. Mas como eu tenho um lado mais humanístico, mesmo me enfartando das imagens de desfiles e livros de modelagens, eu tenho um gosto especial por livros que revelem o pensamento dos artistas por trás das criações. O que um estilista pensa, de fato, sobre a roupa ou a Moda em si?
Pois que grata surpresa eu tive ao adquirir esse pequeno livrinho (pequeno mesmo! 48 páginas, versão pocket!). Publicado pela Martins Fontes, o livrinho traz duas conferências proferidas pelo mega estilista Christian Dior (1905 — 1957) para a disciplina de Civilização Francesa na Sorbonne. E é interessante imaginar como, já naquele período, existia a preocupação de questionar, analisar e entender a Moda e sua emergência.
O estilista (criador do New Look e que mudou a mentalidade de racionamento de guerra com suas roupas feitas de muito mais tecido do que o "necessitado") lembra o papel do costureiro, sua relação com as tendências do momento, sua relação com as clientes e etc. Simples, fácil de ler e muito instrutivo, é leitura obrigatória para todos os estudantes e amantes de Moda. Veja algumas citações (mania de Historiador! rs):
Uma roupa - principalmente quando é bem trajada - é mais eloquente do que um costureiro. (p. 11)
Fútil? Não. Não existe mais futilidade na Moda do que na poesia ou na música. Os séculos passam e, com eles, a moda ganha uma espécie de dignidade. Ela se torna testemunha de uma época. Nossos tempo são da imagem. Quando recordamos as épocas passadas, o que vemos primeiro: roupas, uma maneira de estar vestido.(...) (p. 21)
Reconheço que as roupas que criamos são acessíveis a poucos. Não se deve lamentar isso. A elite é necessária a uma sociedade. Além disso, a criação de alta-costura tem pelo menos duas justificativas essenciais. Em primeiro lugar, ela é o protótipo e, como tal, cara. Em segundo lugar, ela representa um tesouro do artesanato consciencioso, um triunfo da habilidade manual, uma forma de obra-prima. Representa centenas de horas de trabalho. É isso que dá o seu valor intrínseco. Mas ela tem outro, inestimável. A criação da alta-costura é como a primeira framboesa ou lírio-do-vale. está à frente do seu tempo e é totalmente inédita. E é ela que, amahnã, pela maneira como será usada, fará a moda de Paris, a moda do mundo. (p. 23)
O desejo de enfeitar sem objeto não vem dos nossos dias: a gama infinitamente variada de ornamentos (botões, bordados, fitas, passamanarias) nos permite especificar o significado, o espírito que queremos dar à roupa. Antigamente, as pessoas nas couraças, assim como bordávamos nos gibões, elementos heráldicos: apesar de ter perdido o seu valor simbólico, o ornamento ainda é parte integrante da roupa, não é um acréscimo. (p. 43-44)
Quer ler mais? Adquira esse livrinho pelos módicos 24,90! É só procurar com calma. Não aceite pagar mais que isso, pois é abuso!
Vídeo formidável mostrando o desenvolvimento da Moda em 100 anos... em 100 segundos!
Para anunciar a grande abertura do Westfield Stratford City, que em breve será o maior shopping center urbano na Europa, Westfield criou esse curta muito chamado 100 YEARS / STYLE / EAST LONDON.
O filme, dirigido por Jake Lunt (junto com a The Viral Factory), mostra, em 100 segundos, a evolução da Moda.
Estava no twitter esses dias e me deparei com um blog que sempre ouvi falar, mas nunca entrei para conferir. É o http://www.truquesdemaquiagem.com.br/
A linda e ryca da Paola faz uns vídeos mega alto astral com dicas de maquiagem, cabelo e tudo mais relacionado ao universo da beleza.
E um dos vídeos dela chamou a minha atenção. Tanto, que eu vou postar aqui. Mas vale visitar o blog e o canal e conferir todos os outros vídeos FOR-MI-DÁ-VEIS. Vc pode nem ter como fazer tudo que ela ensina, mas garanto que vai dar umas boas risadas... =)
O vídeo é sobre mentirinhas de beleza. Eu já ouvi pelo menos umas três dessas... E vai me dizer que você nunca ouviu? Tudo mentira, sua linda! E nossa querida Paola desmente tudo!
Como que ninguém teve essa felicíssima ideia antes???
Pois bem, a fotógrafa Beatrice de Guingne teve. E fez um ensaio para lá de chique e emocionante do casamento da boneca mais famosa do mundo! E já não era sem tempo! O Ken estava enrolando já tinha uns... 50 anos? =P
Ai... não são lindas???? Até ela já desencalhou! Vai sonhando, Vanessa...
“I don’t like standard beauty — there is no beauty without strangeness.” — Karl Lagerfeld
"A moda não é somente a roupa, a moda é infinita, inclui acessórios, bijuterias. Ela não é útil, mas socialmente necessária. Colabora à necessidade que as pessoas têm de se diferenciar, a moda é o estilo de um tempo. Uma pessoa sem roupa pode ser de qualquer lugar, é a roupa que dá a nacionalidade, a personalidade." - Pierre Cardim
“O incapaz se cobre;
o rico se enfeita;
o presunçoso se disfarça;
o elegante se veste.”
Honoré de Balzac
“Crie seu próprio estilo visual...
deixe-o ser único para você e, contudo,
identificável para os outros.”
Orson Welles
UMA IMAGEM VALE MAIS...
Porque eu amo Karl Lagerfeld...
Homenagem
"Se hoje fosse o último dia de minha vida, queria fazer o que vou fazer hoje? E se a resposta fosse Não muitos dias seguidos, sabia que precisava mudar algo."