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Praticando o desapego ou por uma vida com menos acúmulos.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Fazem 6 meses que casei e posso dizer que a minha casa ainda não está como eu quero. Claro, passada a euforia do evento, os inúmeros presentes que se ganha (adoro!) e comprando móveis e itens organizadores, você lentamente vê a sua casa ganhando... forma.

Tenho muito certo na minha mente como quero que nossa casa seja. Em termos de decoração, em termos de organização. E ao me esforçar para chegar nessa imagem idealizada eu percebi que tínhamos MUITA COISA.

Sim.  Ter tudo guardado nos seus devidos lugares não é somente tarefa para uma super organizadora. Nem mesmo a mais gabaritada das organizers consegue por no lugar coisas que temos em excesso. E foi a partir daí, do esejo de por nossa casa em ordem, de alcançar aquela estética mental que possuo que comecei a me desapegar das coisas.

Gente, vivendo num apt de no máximo 60m², não tem como. Memso que a gente planejasse todos os móveis. Temos coisas demais! De livros a roupas. De sapatos a itens afetivos.

E por quê? Bom, posso enumerar muitas razões. A principal é devido a virmos de uma casa. Na casa de nossos pais tínhamos espaço. Armários, caixas, cômodos. Guardar as coisas nas nossas antigas casas era mais fácil pois espaço nunca faltava (hoje eu vejo isso, rs). Mas quando queremos nos adequar a um novo espaço, a gente começa a pesar o que de fato necessitamos e usamos com o que só está lá pela força das circunstância, pela negligência de uma organização mais afiada.

Pois bem, há uns 2 meses venho nessa sina. Fazendo mais e mais "peneiras" nas nossas coisas. E em tudo. Desde roupas (é incrível como temos roupas que compramos, ganhamos, herdamos da adolescencia e etc e não usamos!), calçados, brinquedos (sim, brinquedos!), livros, revistas (em tempos de kindle e tablets...), utensílios de cozinha, enfeites... Temos muita coisa! E não necessitamos de tantas coisas assim.

Confesso, algumas delas foram difíceis desapegar. Como uma caixa de bijuterias feita artesanalmente pela minha avó. Ela já faleceu e a caixa estava ainda por esses dias aqui em casa. Velhinha e suja. Mas usável. Por que guardar? Ela já não tinha mais serventia pra mim. Estava vazia. Era sentimento puro que me prendia de doá-la para alguém que de fato necessitasse. E eu tenho outros itens que minha avó fez pra mim.

Roupas... Meu marido tinha mais de 100 camisas. De pólo, passando por camiseta, blusões... Usava sempre os mesmos. Na mudança dele para cá eu já tinha dado uma limpeza. Depois do Natal, mais uma. E hoje ele tem ainda camisas o bastante para usar as mesas para trabalho e outras para saídas. 

Para quê três espátulas de cozinha? Para que todas aquelas revistas velhas de moda? Para quê jogos de cartas que não brincamos mais? Para que livros antigos, defasados?

Minha amiga astróloga diz que desapegar, doar itens é fazer a energia fluir. Circular. E por incrível que pareça, quando mais eu tiro, mais eu vejo como temos em excesso. como consumimos e como acumulamos coisas sem necessidade. A sensação de um armário mais vazio, das coisas guardadas sem amontoação, do espaço livre é excelente. E quando saímos para comprara qualquer coisa a gente se torna mais seletivo. Precisamos, mesmo, deste item?

Nossa casa ainda não está como gostaria. Mas cada bolsa de itens para doação que sai daqui de casa me deixa na certeza de que com quanto menos vivermos, melhor. E sem essa de vender. Doamos tudo. Pois tem muita gente por ai precisando de livros, roupas, calçados...

Experimente o desapego. Ele faz milagres.


Fica a dica! =)

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